CARACOL DE CASA ÀS COSTAS
Vou à NEVESTRELA ...Vou à NEVESTRELA ...
A alegria e o entusiasmo eram tão grandes que fui enchendo a mochila até com coisas dispensáveis que não usei. De mochila às costas lá fui à procura de novas e frias sensações.
Subi, subi e subi...A mochila pesava tanto (não estava habituada... a dos meus amigos pesava muito mais)...que me dificultava seriamente o andamento. A serra estava linda com um manto branco... já tinha calcado muita neve... quando apareceu uma descida. Novamente uma enorme subida...UFA... e uma tempestade de neve com muito vento a fustigar a minha cara... a progressão não era fácil. Chegámos ao local do acampamento que não era aquele que estava previsto. A temperatura era muito baixa.
Foi o melhor jantar e serão da minha vida. Embrulhadinha, de seguida, no saco cama dormi quentinha por cima da neve fria e branca, fria e pura...e vento soprava lá fora com força. No dia seguinte a paisagem era magnifica e subimos até à Torre.
O sol irradiava e encontramos os plantadores de carvalhos e um grupo de caminheiros. Houve ainda uma subida dura... e o resto do percurso foi fácil.
Foi um fim de semana bem passado...é bom chegar ao fim e pensar...valeu a pena!!!
Os colegas de caminhada foram magníficos...a minha gratidão!!!
Venha a próxima mas com uma mochila mais leve...
Nogueira
Ode á Rainha da Estrela e seus três Mochileiros
Guiados pela Estrela, saímos pela manhã
Venturosamente abrigados por força guardiã.
Três Valorosos Mochileiros, cuidando sua dama,
Procurando aventura, recusando fortuna e fama.
D' Ametade nos apeámos, na metade mais duas,
Saímos dúzia mais metade, subimos encostas nuas.
Sobre manto branco, formiguinhas atarefadas,
A noite já chegava, as tocas quase montadas.
Chá café, sopa, massa, tudo parte do serviço,
Conversa até ás tantas, amizade, convívio, reboliço.
Deuses zangados, barafustando noite fora,
Quentes, nossos casulos, esperámos a aurora.
O sol nasceu, espectáculo que aguardámos,
Á Torre subimos, em Deus quase tocámos.
Cume descemos, rebolámos até á Candieira ,
Milhares de carvalhos, numa bela sementeira.
Belo vale deixámos, um salto para Ametade ,
O fim chegava, fortalecida saía a amizade.
A aventura terminava, a sopa arrefecia,
A foto era tirada, o CMP-UBP valia.
SOBERBO, SOBERBO, SOBERBO,
Fim-de-semana de primeira,
Zimbro e Tempestade: Abraço!
Beijo á doce Nogueira.
Àguia-Real
Zimbro Vermelho
p.s.: o texto do Tempestade segue dentro de momentos....são 3 páginas...tssss
medronho
p.s.: sábado temos caminhada (ver "agenda mensal")