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UM PAR DE BOTAS

UM PAR DE BOTAS

Por terras de Lobos

Sábado pelo quinto dia do mês de Agosto do ano 2006 da nossa ERA, o UPB entregou-se à exploração de mais uma aventura caminheira distinta do habitual.

Desta vez, o UPB deixou-se conduzir pela simpática equipa da Ecotura, por terras de Castro Laboreiro (Melgaço). O interesse estava em participar num dos passeios: “Noites de Verão ao Luar”.

Chegamos um pouco atrasados ao ponto de encontro (questões de logística!). Aí já se encontravam o Pedro Alarcão, responsável da Ecotura, guia e líder do passeio, e mais 3 elementos femininos que se juntaram à expedição. Escutadas as primeiras indicações sobre tudo aquilo que nos esperava, umas quantas festas a uns gatos com tendências caninas, começamos a caminhar pelas 19h20.

Depois de deixarmos o povoado inicial, embrenhamo-nos por caminhos rurais e daí até à serra (passando por mais uma povoação) foi um salto de lebre.

Por esta altura já o Pedro expunha todo um manancial informativo sobre etnografia, etnologia, práticas e vivências do Homem daquelas paragens. As conversas sobre cavalos, cães, lobos e contrabandistas também se iam misturando com as do animal humano.

E se as famílias viveram movimentos seculares de transferência sazonal de todos os bens e comunidade, das “brandas” para as “inverneiras”, para dar sustento ao gado – principal elemento da sua componente económica –, os lobos tinham um macho e uma fêmea Alfa, que lideravam toda a alcateia e mantinham todos em respeito.

Com tudo isto, não se sentiu o tempo passar e mais profundamente nos imiscuíamos nos espaços abertos e de mato rasteiro das distâncias naturais.

Já se viam SOL e LUA em extremos, como em pratos de balança de braços a medir forças. A Lua ganhava vantagem contínua, até que o Sol lhe entregou todo o firmamento.

Entretanto, tínhamos galgado todo o manto verde que nos separava do posto fronteiriço, onde a Anabela Moedas, – segundo elemento da Ecotura – nos surpreendeu com um lauto e magnifico repasto: Massa com delícias deliciosas, fumeiro regional, pataniscas, queijo, bolo, etc… enfim, enchemos a blusa!

Barriga cheia e pé dormente, toca a afinar os olhinhos para a aula prática de Astronomia. A olho nu ou por telescópio, sai uma Ursa Maior, uma Ursa Menor, Cassiopeia, Escorpião, Júpiter e as suas 4 luas, a nossa espectacular Lua e mais uns quantos corpos celestes que estão lá em cima mas só com ajuda de quem sabe é que se vêm.

Já com os pescoços numa posição menos angulada, lançamos pé ao trilho, novamente.

Suspirava-se pelo uivo do lobo. Apenas se ouviram vacas e cavalos que passavam um serão cultural pelo monte a saborearem toda a erva que tinha sobrado do dia. Algumas das primeiras, talvez por solidariedade e gosto, tinham algum jeito para substituírem os lobos quanto a sons. J

Viram-se mais umas gravuras rupestres e propagaram-se alguns ensinamentos sobre megalitismo e Arqueologia, nomeadamente no que consta a mamoas.

Mais alguns kms de passadas nocturnas, iluminados pelo luar, regressamos ao ponto de partida, pelas 2h. Estavam assim cumpridos os cerca de 18 Kms do percurso previsto.

Últimas conversas, despedidas, augúrios e a vontade de lá voltar.

P.S. – O UPB interferiu um pouco no ritmo que estava previsto para a deslocação…

 

Caminheiros UPB participantes: Louro, Esteva, Colina, Papoila, Andarilhus, Milhafre, Almofadinha, Maravilha da Natureza, Jana da Selva, e Fungo.


Texto enviado pelo Andarilhus.

Ficamos a espera das FOTOS....

 

 

 

 

publicado às 11:05

TRILHO DE S. BENTO

Caminheiros,

O Pr7 - Trilho de S. Bento é um trilho de 11km , muito bom para se fazer de manhã bem cedo. Mas é preciso levar (mt) água, já que não há fontes em todo o trilho.
Na parte final do trilho há uma EXCELENTE praia fluvial para tomar banho, e restabelecer as forças, já que o início do trilho é bem puxado.
Até ao Fojo do Lobo soubesse a bem subir (+- 3km ). Sendo o grau de  dificuldade médio, com alguns desníveis acentuados.
Um dos principais atractivos deste trilho são os antigos fornos de fabrico de carvão, denominados de furnas, o fojo do lobo - locais de captura do animal e as rochas graníticas com as pegadas de Santa Eufémia, representando vestígios que remetem às tradições e mitologias da freguesia de Rio Caldo.

No fim ainda fomos tomar banho para a Albufeira do Rio Caldo.

Caminheiros participantes: medronho, manta-morta , húmus, víbora negra, cobra, berto
publicado às 15:54

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