Autonomia das Brandas da Peneda
 
Saí de casa com a vontade de embrenhar na natureza e esquecer (um pouco) os problemas do dia-a-dia. Conhecia parte do percurso e o desconhecido não oferecia problemas de maior (pensava eu).
 
O 1º dia o percurso foi muito fácil. Saímos de S. Bento do Cando, Teso da Costa, Branda da Real (almoço), Marco da Peneda, Cerca (Acampamento). De destacar a excelência na condução do grupo pelas participantes femininas que se mostraram à altura do desafio e “aturaram” os apupos por partes dos "machos". 
Amarámos – sim pelas constantes previsões e agoiros de alguns – pelas 17h00. Seguiram-se momentos de descontracção e partilha da serra, só possíveis em momentos de autonomia!
Após o jantar houve ainda tempo para uma nocturna -  uma nova subida até ao Marco da Peneda para ver as “estrelas nas paredes das serras”. 
 
No 2º dia partimos à aventura. O percurso não era conhecido e seria montado à medida da montanha. Saímos em direcção à Branda do Arieiro procurando uma forma de rodear a montanha.
Marco da Pastora, Chã da Alhinha, Branda da Gémea e a radicalidade da descida para o Rio de Porta Cova. Tempo para o almoço numa varanda perto de Bugalheiros.
Branda da Lapinheira, Branda do Furado, e a recuperada e lindíssima Branda da Aveleira. Seguimos em direcção ao Batateiro e descemos para o local de partida, eram 17h00.
 
De destacar a beleza das paisagens e a vontade que fica de voltar à Peneda para fazer os trilhos que trilhamos e não trilhámos mas que ficámos a conhecer.
 
Para mim foi o relembrar a adrenalina presente na procura de um percurso desconhecido e basear as decisões (boas e más) no “feeling” que a serra me transmite.
 
Agradeço a todos a boa disposição e confiança!

 
Participantes: Nogueira, Sherpa-lhamu, Sherpa, Peneda, Mau tempo, Riacho, Zimbro e Águia-real
 

 
Águia-Real

p.s.: solicito informação a todos os leitores deste blogue acerca dos trilhos marcados (PR´s e GR's) nesta zona. Obrigado!