E lá nos reunimos nós na área de serviço de Viana do Castelo.
Depois das devidas despedidas ao “gigantone” que acolhe quem chega e fala mais do que os funcionários animados, lá partimos na busca de poiso para as viaturas e despertar das pernas.
Chegados a Montaria, apurados os pormenores preparativos finais e ao fim da palestra de apresentação de meia hora (mentira, foi apenas meio minuto!), arrancamos, pelas 9h45, através de rua de pequena inclinação ascendente, à esquerda da sede da Junta de Freguesia local.
O trilho – como está assiduamente marcado – foi fácil de seguir. Com tantas marcas e setas, venceram-se todos os palmos do percurso previsto. Só não se viram os índios…
A parte primeira é sempre a subir, através de um declive crescente mas moderado. O piso é macio e apresenta apenas alguns obstáculos provocados por árvores caídas e atravessadas no caminho, fruto dos incêndios e – digo eu – a tendência humana de os colocar na perpendicular dos percursos em que os “estranhos” teimam em passar, atrás daquelas pinturas amarelas e vermelhas… Mas, enfim, quem tem coração pelos espaços que o viram nascer, tem por vezes, excesso de zelo, para não dizer mais…
No entanto, passou-se bem por qualquer dos momentos de “300 metros / barreiras”!
As condições climatéricas ajudaram à festa. Sim, porque não só se sentia a tradicional alegria da festa UPB a cada caminhada, como se ouviam os cantares da aparelhagem sonora, em honra de S. Brás (santinho!).
Os cavalos selvagens também nos indicavam o caminho. Assustados, deslocavam-se à nossa frente em correrias mais tontas do que as nossas.
Com tudo isto e sempre imbuídos do espírito UPB e da ânsia de chegar mais alto e mais depressa, investimos monte acima, cortando a meio da subida a estrada municipal, e alcançado um bonito planalto, no qual se destaca uma imponente antena de comunicações e se apreciam, à distância, outras infra-estruturas similares, bem como equipamentos de energias renováveis eólicas (bem-vindas!).
Daí até uma visita à Srª do Minho foi um saltinho. Salvo o templo, as restantes instalações que por lá se encontram estão num estado deplorável e triste… Tantas possibilidades para a sede de montanha do CPM-UPB…
Mais um momento de descontracção e toma de alimentos e boa disposição, que serviu também para decidir o rumo de regresso.
Optou-se por, de volta à antena, descer “a direito” e em corta-mato a encosta escarpada. Uma pequena aventura para despertar – ainda mais – o almoço! E assim foi, por meio de fragas inúmeras e disseminadas como clones, fomos reduzindo paulatinamente a altitude. A meio da descida e já tomada parte da dificuldade, repousamos para comer (outra vez!).
Sempre com Montaria visível, ao fundo, continuamos a descer por meandros de granito.
Num último esforço (!), ocupamos as mesas de pedra do jardim central da povoação, cerca das 14h30. Uma última prova nos aguardava: O DIVÌNO bolo de chocolate que o Almocreve, amavelmente, foi buscar ao alforge da sua burrica, marca “Fiat”!
E acabamos como começamos… com um sorriso…
… Traz mais um amigo também…
Caminheiros participantes: Zimbro, Andarilhus, Colina, Cebolinho, Ventania, J-Preguiçoso, Cenourinha, Maravilha da Natureza, Almocreve, Queijo da Serra e Potro (Vítor: já há um Garrano).
Andarilhus
p.s.: a "Proposta de Sócio UPB" está nos links.